sábado, 31 de agosto de 2013

Cine Líbero Luxardo: o espaço alternativo da Sétima Arte em Belém

Foto: Cristiano Martins / Ag. Pará - Divulgação

A fila cresce em direção à pequena bilheteria. No local, uma placa indica a capacidade máxima de cada sessão: 86 lugares; abaixo, outra plaquinha: o ingresso custa 8 reais e estudante paga meia. Assim é a movimentação para conseguir o ingresso de uma das sessões do Cine Líbero Luxardo, vinculado à Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves.

Criado em 1986, o cinema tem o objetivo de promover a difusão das produções nacionais e internacionais e oferecer ao público uma programação de filmes diferenciada. Para Marco Antonio Moreira, integrante da Associação Paraense de Críticos de Cinema, “o Cine Líbero Luxardo representa um dos pontos mais importantes do circuito alternativo, que exibe filmes fora do circuito comercial, mas que na maioria das vezes são até melhores”. 

O nome do espaço é uma homenagem ao primeiro cineasta a abordar temas amazônicos nos roteiros da telona, exaltando também a música paraense nas trilhas sonoras dos filmes, com destaque para artistas locais como Waldemar Henrique e o compositor Paulo André Barata.  

Líbero Luxardo também foi jornalista e político, mas sua grande paixão era a sétima arte. Nascido em São Paulo, chegou ao Pará na década de 1940. Mesmo com todas as dificuldades, não desistiu de fazer cinema na Amazônia e virou uma referência na produção cinematográfica na região. 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Deep Web: o lado obscuro da internet

      Pense em tudo o que o ser humano é capaz de fazer quando ninguém está olhando. Canibalismo, assassinos de aluguel, pedofilia, tráfico humano, satanismo e bizarrices inimagináveis. Isso é um pouco do que você pode encontrar na parte obscura da internet, a chamada Deep Web. Esse lado profundo do mundo virtual está acessível somente àqueles com profundo conhecimento de hackeamento, mas também pode ser acessado – em parte – com pacotes (a exemplo o Tor) que permitem aos usuários anonimato e certa segurança ao navegarem.
Mas a verdade é que ninguém sabe o que de fato acontece nessas camadas profundas. Quem diz que já alcançou os últimos níveis, nunca pôde comprovar o que viu. Alguns relatos afirmam até que 95% do conteúdo da internet - ou mais – estão lá, porém a informação nunca foi confirmada. Então, o que realmente pode ser encontrado nessas camadas? Os Apocalípticos te ajuda a descobrir.

Infográfico explicando as camadas da DW (clique na imagem para ampliá-la).
Fonte: Reprodução/Mestre dos sites

As camadas
Para que você entenda a Deep Web, primeiramente é necessário entender porque ela está lá. Na verdade, sua criação veio com a intenção de troca de informações e liberdade de conteúdo entre pessoas que viviam/vivem em países de forte censura. Mas com o tempo, suas páginas passaram a ganhar conteúdos mais pesados, como fóruns para compra e venda de drogas, venda ilegal de órgãos, imagens e vídeos pornográficos, etc.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Exposição apresenta arte rupestre encontrada no oeste do Pará

Amazônia, floresta, populações ribeirinhas, brega, carimbó. Esses parecem ser os temas que norteam as pesquisas acadêmicas e profissionais no estado do Pará. Mas há uma vertente científica pouco conhecida: a do estudo arqueológico, mais especificamente o de resgate da arte rupestre. É este lado da Ciência local que a exposição “Visões: arte rupestre em Monte Alegre”, realizada pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), pretende mostrar.
Tudo começou com uma equipe de quatro pessoas: um poeta, uma arqueóloga, um aquarelista e um cineasta. Eles se uniram e viajaram às serras de Monte Alegre - município no oeste do Pará, próximo a Santarém. Lá, depararam-se com diversos sítios arqueológicos, inclusive com a presença da arte rupestre – que, como sabe, são as representações de registro humano mais antigas conhecidas, pré-históricas. 
Primeiro cômodo da exposição aquarelas de 
Mário Baratta ao centro.

A pesquisa dessa arte rupestre proporcionou uma impressão para cada uma dessas quatro pessoas, de forma que essas visões diferenciadas precisavam ser extravasadas. Assim, a exposição do MPEG é resultado desses diferentes pontos de vistas.
No primeiro cômodo, vemos o trabalho do aquarelista Mário Baratta em diversos quadros que retratam Monte Alegre. Nas paredes do mesmo lugar, têm-se reproduções em larga escala da arte rupestre local, além de grandes banners ilustradas com as palavras de Juraci Siqueira, o poeta – suas poesias, inclusive, culminaram no livro infantil: Itaí a carinha pintada.