“Ser jornalista é ter
um amor pela profissão maior que ao seu salário, é ser louco, é fazer voto de
uma vida mais simples”, mas tudo isso já sabemos, então, o que é ser Jornalista
de verdade?
Há quem pense que ser
jornalista é apenas apurar o fato, transformar em notícia e repassá-la de
maneira clara e direta à população. Outros pensam no “glamour” da profissão -
que ainda procuro saber quem encontrou, já que é mais suar a camisa e perder
noites de sono acompanhado de xícaras e xícaras de café. No entanto, ser
jornalista é muito mais que ser um intermediário das relações sociais -
destaque a uma das mais importantes: a relação sociedade-governantes e vice e
versa. Ser jornalista é ser um profissional constantemente atualizado, pautado
na ética e que não repassa a informação apenas, mas educa a população
despertando-lhe senso crítico.
O jornalista tem como matéria-prima o fato e
como seu instrumento de trabalho, a comunicação, sendo esta primordial a todo
ser humano. O fazer o jornalístico está intimamente ligado a democracia, pois o
jornalista se faz representante do povo, porta-voz, ou como diria Eugênio
Bucci: “A imprensa é a materialização da confiança”, confiança esta que o
público deposita no profissional por meio da credibilidade que ele passa.
É desafiador ao
jornalista manter a credibilidade e a confiança que o público a ele tem,
principalmente hoje, pois a carreira jornalística é muito dinâmica e a
velocidade da informação é demasiadamente rápida, então o jornalista quando se
depara com um fato tem o desafio de
apurá-lo mais rápido que o outro colega de profissão – na maioria das vezes, de
um veículo concorrente. Assim, obtêm furo de reportagem e ganha prestígio por
aquela cobertura, o que não significa glamour, e sim uma maneira de facilitar a
ascensão na carreira. No entanto, se este “furo” não for corretamente relatado,
se houver um equívoco, não é somente o nome da empresa de comunicação que
estará em jogo e poderá cair em descrédito, mas principalmente o nome do
próprio jornalista, pois sua credibilidade é até maior que o seu próprio cargo
ou a empresa na qual trabalha.
O jornalista também tem
o desafio das ruas, o que lhe faz jus ao adjetivo de “profissão perigo”, mas o
salário não é diretamente proporcional aos riscos a qual é exposto e nem a
dedicação intelectual e investimento feitos para o aprimoramento de seus
conhecimentos, pois o jornalista atualizado, além de ter passado (no mínimo)
por 4 anos de graduação, fez investimentos pessoais, tais como: viagens a
estudo (que sempre rendem boas histórias para contar na redação), livros, cursos
de idiomas, cursos de informática que sua área requer que possua habilidade,
etc.
Ser jornalista não é
escrever um texto de 50 linhas, um TCC ou uma matéria de capa para o jornal
mais respeitado de sua cidade, nem mesmo aparecer na TV. Ser jornalista não é
ser reduzido apenas ao domínio técnico da linguagem e de seus diversos formatos.
Ser jornalista é exercer uma atividade intelectual baseada em anos de aprofundamentos
teóricos e práticos a fim de repassar à sociedade, com comprometimento, a
verdade e de tornar público o que é de interesse social, ou seja, ser
jornalista é ser compromissado com a verdade, com a população e com o que se
propõem a Comunicação Social.
Então jornalista, parabéns
pelo seu dia! Desejamos que a valorização do trabalho que desempenha seja o seu maior presente!
Texto:
Emanuele Corrêa
Revisão: Laís Cardoso
Edição: Juliana Theodoro
Revisão: Laís Cardoso
Edição: Juliana Theodoro
Nenhum comentário :
Postar um comentário