Vocês já sabem que a Feira
Pan-Amazônica do Livro deste ano já começou, não é? Pois é, para te deixar com
mais vontade ainda de ir, Os
Apocalípticos foi no domingo, 28, conferir de perto como está a Feira. Apesar de
esta edição vir em um período mais cedo (geralmente, a Feira Pan-Amazônica do
Livro ocorre no segundo semestre, mas neste ano o espaço será reservado para o
Festival de Ópera) que as outras, a programação não deixou a desejar, como
sempre. Tem o V Salão Internacional de Humor da Amazônia, com o tema “ecologia
no traço” (uma exposição de diversos artistas de renome internacional) e aberto
durante toda a Feira. Ainda tem diversas peças teatrais – como as do grupo
infantil InBust -, venda de livros, exposições, shows, palestras e encontros
literários. E neste domingo houve as
ilustríssimas presenças do escritor e desenhista Ziraldo e do músico e escritor
Tony Bellotto.
“Eu
vim aqui só para dizer isso: estudar é importante, mas ler é mais importante
ainda”: esta foi a frase que marcou a palestra do Ziraldo. Apesar de ter
começado sua carreira com trabalhos voltados para o público adulto, o autor
ficou mais conhecido pelo público infantil e diz que suas viagens pelo Brasil
(como esta) são com o objetivo maior de incentivar a leitura desde a infância.
“Eu faço esses livros para as crianças lerem. Dê livro de presente”, ele
completa. Além disso, Ziraldo fala que não é o suficiente apenas alfabetizar as
crianças, mas continuar a educação acompanhada sempre da leitura, “botar o
livro na mão do povo”, para que não cresçam como uma “geração de analfabetos
que estão entrando no mercado de trabalho”. Por fim, fez uma comparação
exemplificativa do processo educativo brasileiro com o norteamericano, já que
neste, não importa o curso a ser estudado, há sempre a leitura de clássicos na
Universidade: “o estudante pode ser de Medicina, mas, quando está em aula, lê
Shakespeare”. Tudo isso para uma frase final: “A leitura é o que abre a cabeça
para a consciência”.
Enquanto
isso, Tony Bellotto, músico e compositor integrante da banda Titãs desde suas
origens e também escritor e cronista, veio para o Encontro Literário a fim de
promover seu recém-lançado livro Machu Picchu que,
diferente de suas principais obras, é uma história de comédia familiar composta
de um amoro virtual, uma obsessão amorosa, traição, um filho maconheiro, uma
ex-mulher psicótica, uma filha ausente e meio perdida e uma afilhada misteriosa.
Ele também falou conosco sobre a influência dos pais professores na sua
carreira, o seu envolvimento social e político e deixou, ainda, o seguinte
recado à imprensa: está planejamento um novo livro e a banda Titãs lançará um novo
CD ainda neste ano ou no começo do ano que vem.
Enquanto isso não acontece, veja o
vídeo da nossa matéria logo abaixo:
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