Ser herói está no sangue

Doar sangue é salvar vidas.

     Julho é o mês oficial das férias. Devido ao grande fluxo de veranistas que deixam a capital paraense em direção a outras regiões, o número de doadores de sangue diminui consideravelmente. Para evitar que os estoques fiquem em baixa durante o veraneio, a Fundação HEMOPA (Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará) promove, desde o dia primeiro deste mês, a campanha “Neste verão dê um banho de cidadania. Doe sangue”.

     Do início de julho até agora, a média é de 219 adesões diárias à mobilização. Apesar dos esforços de instituições públicas e privadas, a campanha continua sem atingir a meta de 250 coletas por dia, no entanto, em comparação ao mesmo período do ano passado, houve aumento de 23% no comparecimento de doadores.

Lilian Bouth, assistente Social, esclarecendo sobre o trabalho desenvolvido pelo HEMOPA.

     De acordo com Lilian Bouth, assistente social da fundação HEMOPA, a doação de sangue é de extrema importância e depende exclusivamente da consciência social de cada um. “O sangue é um medicamento que não pode ser adquirido em farmácia, então a única forma do paciente conseguir esse remédio tão precioso é através da doação, através do ato de solidariedade das pessoas.”

     Leonidas Dias, estudante universitário e doador frequente, diz que a ação de doar sangue gera muitos benefícios. “Mesmo não sabendo pra onde esse sangue vai ser encaminhado, eu sei que vai ser muito útil e vai fazer diferença. É uma ação que gera benefícios para mim, pro paciente e pra família desse paciente que vai receber a minha doação.”

     Já Suellen Ferreira, que necessita de sangue para uma cirurgia de retirada de cisto no ovário, acredita que o ato de doar sangue é um ato de salvar vidas. “Doar sangue representa salvar uma vida. Quando eu estiver passando pela cirurgia, eu posso precisar de sangue e esse sangue poderá me dar uma segunda chance, uma nova oportunidade de viver.”

Ao invés de pedir presentes, ele presenteia.

Exemplo a ser seguido – No dia em que completou 18 anos, o estudante universitário Sérgio Ferreira decidiu dar um show de solidariedade e fez sua primeira doação de sangue. “Acredito que eu esteja cumprindo meu papel de cidadão. A partir dessa data em que eu já posso fazer, eu fui e fiz."

Serviço – Se você também quiser ser um herói da vida, corre lá no HEMOPA.

Quem pode doar? Candidatos com boa saúde; idade entre 16 anos completos e 67 anos. Peso acima de 50 kg. Necessário portar documento de identidade original e com foto. Não precisa estar em jejum.

Onde é? Travessa Padre Eutíquio, 2109.

Funcionamento? De segunda a sexta-feira, de 7h30 às 18h, e aos sábados de 7h30 às 17h.
Maiores informações? 08002808118.

Equipe

 Texto: George Luiz.
Fotografia: Jobson Murilo.
Revisão: Erica Marques.
Edição: Emanuele Corrêa.

Companheiros, divertidos, caloteiros e Amigos!

Aquele cara que não te dá presente no teu aniversário, abusa aprecia a sua boa vontade e te irrita ama nas horas vagas, é chamado amigo. Não vou dizer que a palavra significa companheirismo, amor, fidelidade... (na verdade já estou dizendo agora); porque tenho certeza que disso você já sabe. Mas vou dizer uma coisa: não basta apenas estar ao seu lado, tem que ser de verdade.

Algo tão forte nas nossas vidas não poderia passar sem uma data comemorativa. Por isso que hoje, 20 de julho, comemoramos o dia do amigo!  Então pegue todo o dinheiro que você tem e vá ao cinema, ao shopping; se divirta ao lado daquele que sempre esteve com você. Não tem dinheiro? Vá assim mesmo. Se for amigo de verdade, ele pagará para você...

Ou não.

Mas antes, os apocalípticos prepararam um vídeo divertidíssimo sobre a amizade. Confere aí:

E dessa vez o "Selo de Atitude Apocalíptica" vai para todos os tipos de amigos!

Texto de Fábia Sepêda

Hoje é dia de rock, bebê!

     E foi assim que os “virais” foram intitulados neste 13 de julho. Cedinho as redes sociais já tinham os famosos “memes”, fotos, vídeos e listas de programações, que relembravam o dia do rock. Uns satirizando (como o meme do Rock Balboa), outros exaltando, como a foto do quarteto mais famoso do mundo: The Beatles!

     Há exato 27 anos, Bob Geldof organizou o “Live Aid”, um show simultâneo em Londres, na Inglaterra e na Filadélfia, nos Estados Unidos. O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia, e com o passar do tempo, o rock tomou dimensões inimagináveis e atingiu grande público, inclusive no Brasil.

        E foi com o intuito de mostrar que rock bom não é só o que nós importamos - e que não é só de tecnobrega que o Pará é conhecido - é que Os Apocalípticos resolveram sair na noite de sexta-feira e conferir as baladas rocks de Belém, mostrar o público e a qualidade do nosso cenário musical. E foi na Old School (Rock bar), que encontramos as melhores bandas de rock clássico e moderno tocando. As bandas da noite foram Mystica Classic Rock, Beatles Forever e a DJ Ju Carvalho. Visuais incríveis e muita, muita gente bonita curtindo a noite!

         E é claro Os Apocalípticos não podiam ficar de fora dessa.

         Confere aí o que rolou no Dia (noite) do Rock, bebê!

                                                                                                                                                                  Edição: Fábia Sepêda

 

        Então se você gostou do que viu e ficou a fim de conhecer o bar mais rock’n’roll da cidade, anota aí o endereço do Old School Rock Bar: Av. Antônio Barreto, n°200 – esquina com a Wandenkolk, Belém – Pará.
         E pra galera de Macapá que gosta do rock paraense, não perca dia 20 de Julho a Banda Molho Negro no Programa Interferência e Rádio Juventude.

    Texto de Emanuele Corrêa

Animazon: dias de anime

                                                                                 Foto: Newton Corrêa

      Otaku significa aquela pessoa que adora anime, mangá e tudo o que vem da cultura japonesa, mas não é só isso; ser Otaku é muito mais. Hoje em dia a palavra é bem ampla e a prova disso é o Animazon no Taikai, evento que ocorre desde 2003. Afinal, como não se apaixonar por esse mundo paralelo de Otakus e Geeks em geral?

   Os Apocalípticos mergulharam nesse universo para mostrar a você tudo o que rolou no primeiro dia do evento. Ainda não conhece? Não se preocupe, porque hoje, a partir das 14:00 horas, no colégio Moderno, haverá muitas atrações e uma banda incrível. O mundo vai acabar lá fora e você sentado aí nessa cadeira? Então corre pra lá antes que ele acabe, mas antes, dá só uma olhada no que rolou no primeiro dia:

                                                                                                                           Edição: Fábia Sepêda

                                                                                                                            Texto de Fábia Sepêda

XIV Feivest: o calor do vestibular

                                                                                                                                                                                   Foto: Tarcízio Macêdo

         Simulados, apostilas, dicas para decorar fórmulas imensas, noites sem dormir, horas de estudo sem fim... Ufa! É essa a maratona intensa que os vestibulandos vivem ao se preparar para um evento muito importante em suas vidas: o ingresso no ensino superior. Mas na verdade, com toda essa correria e a pressão que sofrem, e diante de muitas dúvidas e opções, muitos ainda não decidiram que curso ou profissão escolher. Bem, por estes e muitos outros motivos existe a Feivest.

       Esse ano aconteceu a XIV edição da Feira do Vestibular da UFPA, um evento que esclarece as dúvidas dos vestibulandos e os estimula quanto à jornada acadêmica. A importância do evento está na valorização do vestibulando, que muitas vezes tem apenas noções vagas e imprecisas a respeito do curso e da profissão a seguir, proporcionando-lhes uma aproximação com a esfera da universidade. Jeferson Oliveira, 17 anos, estudante, diz que “a importância é que ajuda muito os alunos. É um projeto que dá uma certeza ao estudante, para aquela pessoa que ainda não sabe o que quer fazer”. 

                                                                                                                                                                                   Foto: Tarcízio Macêdo

       A respeito da relevância da Feivest, Marlene Freitas, Pró-reitora de Ensino de Graduação, comenta: “Não apenas de ser uma vitrine para a mostra daquilo que nós produzimos como professores, alunos e técnicos. Ela tem um caráter didático, pedagógico e educativo, no sentido de colaborar com o aluno nesse momento duro de escolha por uma profissão. A Feira se propõe a possibilitar a ele uma análise, uma avaliação, orientação sobre o que faz esse curso; esse profissional faz o que, qual a possibilidade dele no mercado de trabalho; e ele vai ter essas respostas aqui!”

                                                                                                                                                                                   Foto: Tarcízio Macêdo

      A novidade dessa edição foram as Olimpíadas, realizadas no Auditório do Centro de Eventos Benedito Nunes. Elas deram início ao evento e contaram com a participação de 10 estudantes do ensino médio. No primeiro dia, os estudantes tiveram de responder a questões baseadas no processo seletivo da UFPA, e no último dia da feira, sete alunos foram para a final e os cinco primeiros colocados foram premiados.

         No Centro de Eventos Benedito Nunes também foram realizadas rodadas de orientações vocacionais e palestras buscando informar e debater assuntos relacionados ao processo seletivo. Temas como o Estresse no Vestibular, ministrado pela professora e Pró-reitora de Ensino de Graduação Marlene Freitas e a professora de Psicologia Belizia Barcessart; Inovação e Tecnologias, por Gabriel Oliveira, da Agência de Inovação Tecnológica (Universitec) da UFPA; e o Exame Nacional de Ensino Médio, o Enem, pela diretora do Centro de Processos Seletivos (Ceps), Marilúcia Oliveira.

            E o final de cada dia da Feivest ficou por conta de uma programação cultural com diversas atrações, como bandas regionais e festa junina.

                                                                                                                                                                                   Foto: Tarcízio Macêdo

        Mas nem tudo foram flores: quem passou pelos estandes sentiu a combinação do calor da capital paraense com a falha na organização estrutural da XIV FeiVest, naquilo que mais parecia uma sauna do que tendas. Não foram poucos os visitantes e expositores que deixaram o local mais cedo e que, por conta disso, não apareceram nos demais dias do evento; os que suportaram até o final merecem todas as honras pelo feito — muito mais do que a bonificação de 30 horas aos expositores que estivessem presentes em, ao menos, 70% do evento; o que por si só já era um sacrifício dada a situação do local. A refrigeração adequada não passou de uma promessa. A estimativa de que o número de visitantes seria superior as demais edições (segundo o assessor da Proeg, professor Mauro Magalhães, eram esperados 25 a 20 mil visitantes, ao longo dos três dias de Feira) não serviram para aumentar o número de ares-condicionados no local. Pessoas transpirando por todos os lados, abanando-se com o que podiam, foi uma cena comum durante os três dias do evento. O desconforto desgastou muito os expositores, o que impossibilitou que mais informações fossem transmitidas.

            Os corredores foram outro problema: aglomerados de pessoas em frente aos cursos mais cobiçados do vestibular formavam uma verdadeira barreira para quem queria se deslocar dentro do local, a situação aparentava a de uma procissão sem fim, em que os extremos eram praticamente impossíveis de se ver e alcançar nos momentos de pico da Feira.

           Fica a experiência dessa e das demais Feivest para que sejam tomadas as providências necessárias para que ano que vem (se o mundo não acabar, é claro!) não ocorra mais esse tipo de situação. Isso poderá aumentar consideravelmente o número de visitantes das próximas edições da Feira.

                 Então dá uma conferida no que rolou lá e na opinião de quem esteve no evento:

                                                                        Edição: Fábia Sepêda

                                                                                               Texto de Sérgio Ferreira e Tarcízio Macêdo