segunda-feira, 18 de junho de 2012

Ataques Anonymous em Belém

         “Permita nos apresentar como Anonymous, e Anonymous apenas.”
        É assim que se apresentam. Um grupo de pessoas, ou melhor, uma ideia de expressão (como preferem ser chamados) que visa liberdade de expressão e mudança. Bem apocalíptico, não acha?
       Desde 2004, os Anonymous vêm utilizando a tecnologia dessa era para mover o mundo em busca dos seus direitos. E sem dúvida, tiveram sua maior repercussão quando atingiram o site do tão temido FBI. Exatamente aqueles que acabaram com o seu mundo quando fecharam o Megaupload.
     Pois saibam que chegou a vez de Belém do Pará. Foi isso mesmo, meu querido leitor apocalíptico. No final da noite do último domingo (17/06/12) era só no que se falava. Os sites do Centro de Convenções Hangar, Companhia Estação das Docas e da emissora de televisão RBATV saíram do ar, dando lugar a um vídeo que fazia referência a um senador do Pará, já muito conhecido dos noticiários brasileiros. O vídeo de pouco mais que dois minutos, vêm criticando o atual senador do Estado. O conteúdo mostrava acusações e denunciava a manipulação de informações na mídia.
          O “hackeamento” foi rapidamente retirado e recolocado como “Site em manutenção”. Mas se você deu bobeira e perdeu essa, dá só uma olhada no que os Apocalípticos conseguiram exclusivamente para você:

       Quando questionados por os Apocalípticos sobre o motivo de atacarem todos esses sites, a resposta foi simples e direta: “A revolução dos #Anonymous, esse é um dos maiores motivos”.
        Com o decorrer dos “hackeamentos”, o twitter @AnonH4 fazia atualizações e críticas em seus tuítes e prometia que esse era apenas o começo.
        Tem quem seja contra, mas há aqueles que os apoiam até o fim. O que se pode dizer é que já tem muita família por aí achando que vai ser a próxima...  
     E nós ficamos aqui, aguardando o desenrolar dessa nova onda de ataques do tão famoso Anonymous. Ou então você achava que não estaria vivo pra ver um ataque direto a sites e políticos da região, né? Pois é, nem a gente!
                                                                                                                           Texto de Fábia Sepêda

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