25 de
novembro é o Dia Internacional da Eliminação da Violência à Mulher. Um dia que
serve para refletirmos sobre esse que é um problema grave e presente em nossa
sociedade há muito tempo e, a partir da discussão, podermos pensar em soluções.
A violência contra a mulher é fruto de uma cultura machista que
“prega” a ideia de que a mulher não possui os mesmos direitos que o homem e,
por isso, deve se submeter a ele. Essa é uma realidade que precisa - antes
tarde do que nunca - ser superada, no Brasil e no mundo.
Atualmente, a realidade em relação a essa mazela é muito
diversificada ao redor do mundo, mas existe em todos os cantos. Focalizando no
Brasil, o combate à violência contra a mulher fez com que o número de mulheres
espancadas a cada 2 minutos caísse de 8 para 5, de 2001 a 2010, o que é um bom
indicador, mas não ótimo avanço.
As estatísticas são assustadoras, mas, felizmente, muito já vem
sendo feito para combater o problema em nosso país, como: a criação da
Delegacia da Mulher e da Lei Maria da Penha, fatores fundamentais para a queda
de ocorrência desse tipo de crime. Infelizmente,
porém, muito ainda há de ser feito. É necessário maior conscientização a
respeito da gravidade dessa violência (através de campanhas, por exemplo) e,
como medida “imediata”, é preciso denunciar os agressores, incentivar a
denúncia, garantir o apoio e a segurança à vítima e ao denunciante, além de
punir de forma justa o agressor.
A mudança
começa em casa. Por isso, é preciso educar as crianças, desde cedo, de forma a
romper os valores da cultura machista; educá-las pacificamente, com carinho e
justiça (criar não significa bater), para que possam crescer e amadurecer de
maneira a condenar a violência; ensiná-las de que todos são iguais,
independente do sexo.
Enfim, é preciso agir e combater a violência contra a mulher, ter
em mente que a vítima nunca é a culpada por esse crime e que nenhuma violência
é aceitável ou justificável. É preciso lutar para que, um dia, possamos viver
em uma sociedade justa, pacífica, harmônica, que garanta o respeito e o direito
a todas e todos, em uma cultura que defenda a igualdade de gênero, em um mundo
no qual a violência contra a mulher (e contra qualquer ser humano) já não seja
mais uma realidade, e sim um problema superado.
Texto de Alice Martins Morais
Parabéns pelo texto. Esse tipo de violência não pode ser tratado como algo banal!
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